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Foto e biografia: https://www.olhovivoca.com.br/colunistas

 

ADAHIR GONÇALVES BARBOSA
( Brasil – Rio de Janeiro )

 

Adahir Gonçalves Barbosa, 75 anos (em 2019) , é veterinário aposentado, mas atua mesmo como historiador da cidade, poeta e artista plástico. Ele pinta há quase 50 anos, mas foi a partir dos anos 80 que passou a se dedicar mais intensamente à atividade. Em óleo sobre tela, retrata paisagens de Pinheiral, como o Colégio Agrícola, a Praça Brasil e construções - como o Casarão da Família Breves, hoje em ruínas - que só existem em sua memória.

Doutor Adahir conta que é um dos 60 artistas plásticos da cidade, muitos deles alunos da professora Lucia Werneck. Eles fazem exposições na prefeitura, no Santos Social Club de Pinheiral e em cidades vizinhas, como Volta Redonda. Como poeta, faz parte do Grêmio dos Autores Novos (GLAM) e do Poearte, ambos grupos de Volta Redonda, que reúnem centenas de poetas de toda a região. Participa ainda de encontros de poetas organizados pelo professor Paulo Roberto Nogueira. "Escrevo muito sobre Pinheiral. Gosto de fazer uma poesia útil, que transmita alguma mensagem".

 

COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA.  Vol. V.  Homenagem ao acadêmico Carlos Nejar.  Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmão Drumond, 2019.  106 p.  15 x 21 cm.     Apresentação por Jean Carlos Gomes.  Inclui além da antologia de poetas, textos sobre Nejar escritos por Alexei Bueno, Anderson Braga Horta, Antonio Carlos Secchin, Antonio Miranda, Antonio Torres, Geraldo Carneiro, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau e Angeli Rose.        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

REDUNDÂNCIAS

É o termo do fim,
o final da conclusão.
Parece o ocaso do crepúsculo,
pois até a morte está falecendo.
Ainda assim a liberdade está solta,
a felicidade jubilosa e o otimismo
esperançoso.

De qualquer forma o porvir está
no futuro,
embora o cercado esteja sitiado
e o desastre seja uma fatalidade.
Que situação mal colocada!
Ficou uma doidice amalucada...
Mas o que fazer ou realizar
se o concluído está pronto,
o impossível ficou inatingível
e a esperança é uma expectativa?
Que se dane o que já está estragado...
Eu quero é rir da gargalhada
sem ter pena da clemência.
Só quero ficar à toda ao fazer nada
e o continuar convivendo com a
existência...

5/1/1997

 

PONTES E MUROS

Vi homens de todas as fontes,
E vi que há pecadores e os puros.
Há os que constroem pontes
e os que constroem muros.
Há os que nunca aceitam a chibata
e os falsos mártires.
No meio, os iconoclastas.
Enfim, há os bons e os maus,
sem necessidade de maniqueísmo.
O vice-versa também vale,
ainda mais neste vale de lágrimas.
Há os falsos e os verdadeiros.
Há quem entende,
há quem ignore
ou finge ignorar.
Uns não distinguem o bem do mal
devido ao analfabetismo funcional.
E quando se lê e não compreende,
Escuta, mas não entende,
vê e não enxerga.
Estes são os perdedores:
Não estão preparados para a refrega...

Maio de 2002

 

*

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Página publicada em dezembro de 2022



 

 

 
 
 
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